Pesquisa aponta: Nigéria é o país que mais mata cristãos no Mundo

Dados da ONG Portas Abertas.

foto: Google imagens

Dados da Lista Mundial de Perseguição, divulgados em janeiro deste ano, pela ONG Portas Abertas. Apuram o aumento das mortes de cristãos no continente Africano, sobretudo na Nigéria, considerada recordista em mortes cristãs na região. 

Números da lista mundial de perseguição, apontam que o país nigeriano matou mais de 3 mil pessoas em 2018, e 2 mil em 2017, nas regiões do norte e do Cinturão Médio, aonde o controle é mantido através da força por grupos extremistas da fé Islâmica.  

Em julho de 2018, no estado nigeriano de Plateau. A câmara dos representantes do povo, qualificou como ‘’genocídio’’ as mortes motivadas pela fé cristã. O estado de Plateau é o mais fatal para os cristãos do país, o local registrou 1.885 homicídios praticados contra seguidores da fé. Segundo pesquisa feita pela entidade Portas Abertas.  

(foto: reprodução Youtube)

Em entrevista concebida a VEJA, o secretário geral da Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, explica o que motiva esses acontecimentos. 

Para Marcos Cruz, a Nigéria chegou nesse patamar por causa da forma como trata a perseguição a os cristãos em seu país. Segundo Cruz o país africano prefere ligar crimes a conflitos étnicos e tribais que ocorrem normalmente em seus respectivos territórios, e não tomam nenhum tipo de iniciativa para acabar ou reduzir esses . 

“O governo nigeriano não tem tomado iniciativas para reduzir essas perseguições e nem sequer as reconhece”, concluiu. 

O secretário, também esclarece como o Islã consegue agir em diferentes territórios contra os cristãos. A organização terrorista é o principal responsável direto pelas mortes dos cristãos na África, no Oriente, e na Ásia. 

“A falta de oportunidades para jovens nesses países, os torna alvos fáceis de aliciamento por grupos extremistas sauditas que, depois de doutriná-los, os devolvem a seus países de origem para fomentar o radicalismo”, afirma. “Os radicais muçulmanos atuam em favor do enrijecimento de regras locais contra outras religiões e até mesmo para proibir o acesso de cristãos às escolas e aos empregos.” 

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