Flordelis não aparece para prestar depoimento sobre adoção
Marcada para prestar depoimento sobre suposta adoção de uma menina que vive em sua casa, a deputada Federal ( PSD), não apareceu para prestar depoimento nesta segunda-feira(20), na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de Niterói (RJ).
A pastora está sendo acusada de ter adotado uma menina, na época com 8 anos, de forma irregular, já que não existe até o presente momento documentos legais que comprovem a adoção.
Seu advogado Maurício Mayr, disse que ela teve pouco tempo para se “desvencilhar” da agenda de hoje, mas está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos o mais rápido possível.
Segundo O Globo, os pais da menina, agora com 16 anos, nunca permitiram que sua filha fosse morar com a deputada, ao contrário, supostamente, a menina havia desaparecido.
Antes de chegar a Flordelis, a menina já tinha passado por 3 pessoas.
Em 2019, a parlamentar prestou depoimento sobre o caso.
A cantora também divulgou uma nota dizendo que teria um processo de adoção da menina em andamento desde 2014, porém não concluído.
Em 2014, dei entrada nos papéis no Conselho Tutelar para que ela pudesse estudar e achei que isso já se tratava do processo de guarda. Me confundi. Foram muitos processos (de adoção) naquela época”.
Mesmo assim, nenhuma prova da fala da cantora foi apresentada.
A adolescente voltou para a casa da família biológica, pois nem a certidão da garota, Flordelis tinha em mãos.
Desde que a investigação foi aberta na DCPA, Flordelis ainda não havia prestado depoimento sobre o caso.
Essa seria a primeira vez que ela falaria sobre o assunto a Polícia.
Esse não é o primeiro caso, já que a pouco tempo atrás, o único filho biológico do casal, descobriu que na verdade era adotivo.
Flordelis e Anderson do Carmo registraram a criança como se fossem seu filho biológico, quando na verdade, era filho de uma moça que não tinha condições de cuidar e aceitou dar a criança para Flordelis.
A família de Flordelis já é investigada pela morte do pastor Anderson do Carmo, que foi assassinado em junho do ano passado na garagem de sua casa, após voltar de um culto, com 30 disparos de arma de fogo.