Pastor suspeito de molestar adolescente em Anápolis

Pastor abusou de menino enquanto dormia

Pastor evangélico, que pertencia a Igreja Internacional da Renovação do Jundiaí, em Anápolis, é suspeito de praticar contra um jovem rapaz, da mesma igreja, atos de importunação sexual.

O fato ocorreu no feriado da Independência (7/9), onde o menor (16) tinha viajado com a família do pastor para uma chácara, no município de São Miguel do Passa Quatro/GO.
“Durante todo o final de semana, nada aconteceu.

Porém na última noite, de domingo, o pastor molestou meu filho.” – relatou a mãe do rapaz.

Segundo narra a mãe do menor, o pastor insistiu para que o jovem dormisse na mesma cama que o pastor e sua esposa, mesmo tendo outras opções no local. Insistiu ainda para que compartilhassem o mesmo cobertor, o que foi recusado pelo menor.

Durante a madrugada, se aproveitando do momento, começou a acariciar todo o corpo do jovem acreditando que ele estava dormindo. Apalpou suas nádegas e até mesmo seu órgão genital.

“O ato não durou muitos minutos, mas para o meu filho foi uma eternidade.

Ele tentou se virar, ainda fingindo estar dormindo, pois ele tinha muito medo do que o pastor poderia fazer caso soubesse que ele estava acordado.” – contou a mãe em prantos.

Após o jovem ter se enrolado mais em seu cobertor, o pastor aquietou, deixou a mão repousada sobre o corpo do rapaz e então parou, acordou a esposa e disse que estavam na hora de voltar.

Confissão gravada

O jovem rapaz estava traumatizado e com muito medo de que ninguém acreditasse em sua história, o que então fez que efetuasse uma ligação para o pastor e a gravasse para que tivesse uma confissão dele.

Durante a ligação, o pastor confirmou o ato, mas tentou se justificar.

A família passou por muitas dúvidas, sem saber como prosseguir e se deveriam levar os fatos para as autoridades policiais.

Conversaram com a liderança da igreja, que afastou o pastor, e eles recomendaram que a família deveria procurar a Justiça.

Através da página no Instagram conheceram o projeto “nossas histórias curam” e iniciaram, juntamente com os advogados voluntários, o trabalho para formalizar a denúncia e garantir que a Justiça seja feita.

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