De acordo com o MP do Rio, a cantora e deputada Flordelis não está colaborando muito com as investigações sobrea morte de seu marido, Anderson do Carmo.
Segundo Sérgio Lopes Pereira, promotor responsável elo caso, a deputada (PSD-RJ) e a família não tem se interessado muito e colaborar com o andamento do caso.
“Se mata um ente querido, você quer saber quem foi e a forma de saber é colaborando com as investigações. Nós não estamos vendo isso por parte da família, infelizmente”, disse o representante do MP em uma entrevista dada ao Fantástico, da Globo.
Ademais, as ideias do promotor condizem com o pensamento da delegada Barbara Lomba, que também atua na apuração das pistas sobre o caso. Para eles, todos os presentes na casa no dia do ocorrido podem ser considerados como suspeitos.
“A execução do crime foi no interior da casa. Aconteceu no interior da casa. Casa muito grande, e além de ser muito grande o espaço, tem muita gente circulando”, disse Lomba, também em entrevista ao Fantástico.
Além disso, o folho da deputada também teria mentido no depoimento ao afirmar que não esteve no local antes do assassinato.
“O Lucas chega no banco do passageiro num carro escuro, com uma outra pessoa dirigindo, sai do carro carregando o que parece ser uma mochila e uma sacola na outra mão. A outra pessoa que está dirigindo o carro manobra e fica esperando”, desmentiu a delegada.
“O que ele [Lucas] tinha falado antes, que ele só tinha estado na casa depois do crime, não era verdade. Ele tinha estado na casa antes do crime”, contou Barbara Lomba, desmascarando o rapaz.
O advogado da cantora, Fabiano Leitão Migueis, negou as especulações e rebateu a fala do promotor.
“Não, de forma alguma. Ela quer colaborar, ela está ansiosa que esse resultado venha logo, que isso seja esclarecido. Ela foi clara para mim: ‘Doa a quem doer’, mesmo que o responsável, ou os responsáveis, sejam um ente querido dela”.
Entretanto, a delegada afirma que há ainda muito o que ser investigado na história para que ocorra o fechamento do caso
“Não está esclarecida se a execução aconteceu daquela forma que foi narrada, se são só essas pessoas envolvidas. Então, muita coisa ainda está indefinida. São muitas motivações possíveis, pode ser mais de uma. E não está comprovada a relação extraconjugal”, destacou a delegada Lomba.
