O pastor Silas Malafaia denunciou a apreensão de seus cadernos teológicos e celular por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O fato ocorreu há 90 dias, quando o líder religioso retornava de Portugal pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia classificou a ação como "covardia, maldade, injustiça, perseguição política e religiosa". Ele afirmou que os materiais apreendidos eram cadernos de esboços de mensagens, anotações para vídeos e discursos, que considera ferramentas de trabalho.
Acusações e investigação
O pastor questionou os fundamentos da investigação que o envolve, mencionando crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Ele negou veementemente as acusações de que estaria articulando estratégias com o governo americano para coagir autoridades do STF.
Não falo inglês, não conheço nenhuma autoridade americana. Tudo que faço e falo não é secreto, está exposto em mais de 50 vídeos
Repercussão
Malafaia também criticou a apreensão de seu passaporte, argumentando que não havia risco de fuga pois estava retornando ao país. Ele afirmou que suas opiniões sempre foram públicas através de manifestações e vídeos onde denuncia "crimes, absurdos e injustiças" de Alexandre de Moraes e questiona o STF.
O pastor declarou não ter medo do ministro e fez referências bíblicas, citando salmos que falam sobre justiça divina. A declaração gerou debate nas redes sociais, com usuários discutindo os limites entre liberdade de expressão e investigações judiciais.
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