A Uber está testando uma nova modalidade que permite aos passageiros escolherem motoristas específicos mediante o pagamento de uma taxa adicional. A novidade, que começou a ser implementada em 2025, gerou debates nas redes sociais sobre justiça, segurança e impactos nos ganhos de quem trabalha com o aplicativo.
Relatos em grupos de motoristas e consumidores viralizaram, levantando questionamentos sobre como a mudança pode afetar tanto passageiros quanto profissionais que dependem da plataforma.
Segundo informações de fóruns da categoria, os testes estão restritos a grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, mas a previsão é que a funcionalidade seja expandida nacionalmente até o fim do ano.
A Uber afirma que o objetivo é melhorar a experiência do cliente e valorizar motoristas com melhores avaliações, mas a cobrança extra já divide opiniões.
Debates sobre privilégio e exclusão
Enquanto passageiros reclamam do aumento no custo das viagens, motoristas temem que o benefício atinja apenas uma parcela reduzida de profissionais. A passageira Ana Paula questionou em publicação viral: "Será que agora só vai andar com Uber quem pode pagar mais?".
Profissionais também alertam para riscos de favorecimento, formação de "panelinhas" e aumento da pressão por avaliações altas. Especialistas destacam preocupações com a segurança e possíveis prejuízos a motoristas com notas medianas.
Posicionamento da Uber
Em nota oficial, a Uber informou que a novidade está em fase experimental e tem como objetivo ampliar opções para passageiros exigentes, sem comprometer a democratização do serviço.
"Nosso compromisso é entregar liberdade de escolha e experiência personalizada. Tudo será testado e ajustado conforme resposta dos usuários e parceiros"
Grupos de defesa dos direitos dos motoristas cobram transparência sobre como a taxa extra será calculada e distribuída. Especialistas avaliam que será necessário equilibrar inovação, preços acessíveis e justiça para todos os envolvidos.
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