Caminhoneiros rejeitam greve bolsonarista marcada para 4 de dezembro
Motoristas gravam vídeos indignados negando paralisação em defesa de Bolsonaro. Eles afirmam não reconhecer suposta liderança e criticam fake news.
Caminhoneiros rejeitam convocação de greve marcada para 4 de dezembro em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vídeos que viralizam nas redes sociais, motoristas demonstram indignação com a iniciativa, atribuída a uma suposta liderança que afirmam não reconhecer.
Os profissionais gravaram depoimentos negando qualquer participação na paralisação proposta. Eles destacam que não foram consultados e não aceitam a autoridade de quem se autodenomina representante da categoria para convocar interrupção de atividades.
Críticas aos organizadores
Os caminhoneiros classificam a convocação como "mais uma inverdade compartilhada pelos gados" e "fake news". Afirmam que continuarão trabalhando normalmente e não pararão por "político corrupto nenhum, por bandido nenhum".
Em um dos vídeos, um motorista questiona:
"Que liderança é essa? Eu queria saber que liderança é essa que tem o poder de parar o Brasil, né? Não manda diesel para mim, não manda IPVA para mim, não paga minhas contas"
Alertas sobre consequências
Profissionais experientes alertam sobre os riscos da paralisação, mencionando que participantes podem sofrer multas e ações judiciais. Eles reforçam que a realidade do caminhoneiro autônomo é difícil e que precisam trabalhar para pagar suas contas.
Os vídeos mostram caminhoneiros trabalhando normalmente e ironizando promessas feitas pelos convocadores, como ganhar R$ 200.000, anistia de dívidas e viagem para Miami, classificadas como propostas vazias que nunca se concretizarão.
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