Maiores igrejas evangélicas do Brasil em 2025: crescimento recorde
Além da Assembleia de Deus, Universal, Mundial e outras denominações ampliam presença com estratégias digitais e expansão física; veja ranking completo.
Igrejas evangélicas brasileiras registraram crescimento significativo em 2025, com expansão baseada em estratégias digitais, maior presença social e conexão próxima com a sociedade. Dados do Censo Demográfico e levantamentos especializados apontam crescimento tanto de grandes denominações quanto de novas comunidades em todo o país.
O cenário inclui desde a consolidação de líderes tradicionais até o surgimento de movimentos inovadores, refletindo a dinâmica atual do segmento religioso no Brasil.
Liderança consolidada
A Assembleia de Deus de Belém mantém a posição de maior igreja evangélica do Brasil, com mais de 6 milhões de membros. Fundada em 1910, a denominação expandiu sua base por meio de investimentos em mídias digitais, programas sociais e plantação de igrejas em regiões periféricas.
A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) segue como segunda maior denominação, com aproximadamente 4,5 milhões de fiéis no Brasil. Conhecida por sua forte presença midiática, a igreja investiu em campanhas de cura e prosperidade, além de expandir templos em capitais e interior.
Crescimento e desafios
A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, conta com cerca de 2 milhões de membros e destaca-se por cultos focados em milagres e transmissões televisivas. A Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra consolidou-se com mais de 1,5 milhão de adeptos, com ênfase em música gospel contemporânea e engajamento jovem.
Denominações históricas como a Convenção Batista Brasileira (1,2 milhão de membros) e a Igreja do Evangelho Quadrangular (800 mil) também registraram crescimento moderado. A Igreja Apostólica Renascer em Cristo, fundada pelo apóstolo Estevam Hernandes, recuperou parte de seu rebanho, atingindo cerca de 600 mil membros.
Novos movimentos e contexto global
Além das grandes denominações, igrejas independentes e movimentos como MIR (Movimento de Igrejas Renovadas) e Comunidade Cristã Paz e Vida cresceram significativamente, muitas vezes focando em nichos específicos. Essas igrejas aproveitaram plataformas como YouTube e podcasts para difundir sua mensagem.
O crescimento ocorre em um momento de transformações globais, incluindo a eleição do Papa Leão 14 e relatos de perseguição a cristãos em outras partes do mundo. Controvérsias envolvendo líderes, como investigações sobre Silas Malafaia, mostram os desafios éticos que algumas denominações enfrentam.
O sucesso das igrejas em 2025 deve-se à combinação de expansão física e presença digital robusta, com transmissões ao vivo, apps de devocionais e redes sociais sendo cruciais para engajar fiéis. O panorama reflete um cenário diversificado, com desafios que incluem questões políticas, éticas e a necessidade de adaptação contínua.
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