Pastor Augusto Nicodemos critica operação contra Silas Malafaia

O pastor Augusto Nicodemos se pronunciou sobre o episódio envolvendo o líder religioso Silas Malafaia após declarar que "pensou bastante" antes de se manifestar publicamente.

Embora afirme discordar de Malafaia em "questões teológicas e também da maneira como a linguagem é usada", Nicodemos defendeu que o caso merece atenção separada dessas divergências doutrinárias.

Crítica à atuação de autoridades

Nicodemos classificou como "assédio" a abordagem feita ao líder religioso, questionando o fundamento para que fosse "parado pela Polícia Federal, ter o seu passaporte tomado, seu celular tomado e depois áudios vazados sem que tenha havido crime".

O pastor destacou que "crime de opinião não existe" no país, acrescentando: "Trata-se do assédio ou de uma atitude que foi tomada com líder religioso que não tem qualquer fundamento".

Alerta sobre liberdades constitucionais

O religioso expressou preocupação com o que considera ameaças aos "direitos civis fundamentais" garantidos pela Constituição Federal.

Nicodemos afirmou que "até mesmo liberdade de expressão, de fé, de crença, de opinião" estariam sendo "relegados ao desprezo ou se tornado irrelevantes com uma canetada".

O pastor fez um apelo final: "Oremos pelo Brasil para que essa liberdade que nos foi dada não seja tomada e nós não sejamos como países onde é proibido dizer o que se pensa".