Pastor critica mercantilização evangélica e defende modelo católico como mais autêntico
Em análise polêmica, pastor Anderson Silva afirma que igrejas evangélicas viraram 'negócio familiar' e elogia estrutura católica por sua coerência histórica e foco no sagrado.
O pastor Anderson Silva criticou a estrutura mercantilizada das igrejas evangélicas e defendeu o modelo católico como mais autêntico e historicamente coerente. Em suas declarações, ele apontou diferenças fundamentais entre os dois sistemas eclesiásticos.
Segundo Silva, a realidade evangélica está baseada no fato de que "o pastor é dono da igreja, juridicamente falando". Ele afirmou:
"Toda a realidade evangélica é estabelecida no fato que o pastor é dono da igreja, juridicamente falando, se tornou, meu irmão, infelizmente, mente. Não tô dizendo isso aqui para menosprezar os evangélicos, mas se tornou um negócio familiar. Aquela igreja nada mais é que a empresa doméstica do líder"
Diferenças entre os modelos
Silva destacou que o protestantismo possui entre 33.000 e 44.000 denominações, facções e seitas, cada uma reivindicando ser o único caminho para a salvação. Ele contrastou essa fragmentação com a unidade do catolicismo, descrito como "una, santa, católica e apostólica".
O pastor também diferenciou as motivações do sacerdócio: enquanto no catolicismo os padres atuam por vocação e não são proprietários das igrejas, no evangelicalismo "os pastores só entram no sacerdócio por causa de dinheiro" e frequentemente disputam para abrir "seu próprio negócio religioso".
Críticas à teologia da prosperidade
Anderson Silva foi contundente ao criticar a ênfase financeira no evangelicalismo, afirmando que pastores operam com estrutura familiar hereditária, onde a igreja "passa de pai para filho ou de irmão para irmão ou de marido para esposa".
Ele declarou:
"No fim, toda essa suposta defesa de fé nada mais é do que dinheirismo. Alguns pastores querem meter a mão no seu bolso"
Silva também contrastou as estruturas de culto, descrevendo a católica como focada no sagrado e a evangélica como "uma estrutura shopping center para não frustrar o cliente", onde o feto se tornou o centro em detrimento de Deus.
Comentários (0)
Escreva seu comentário