Pastor denuncia uso do nome de Jesus para justificar atos antiéticos
Líder religioso critica cristãos que oram pedindo bênçãos para comportamentos imorais e alerta: 'Nome de Jesus não é vara mágica'.
Pastor Elizeu Rodrigues condenou durante pregação o uso do nome de Jesus para justificar comportamentos antiéticos em pregação baseada na Primeira Epístola de João. O líder religioso alertou que muitas orações são feitas fora da vontade de Deus, especialmente quando buscam abençoar ações contrárias aos princípios cristãos.
Em crítica contundente, o religioso destacou que há uma distorção na compreensão do propósito da oração, com fiéis pedindo bênçãos para atitudes que ferem o caráter cristão. O problema estaria em pessoas que oram "para vender mentindo, orar para ser o funcionário do mês burlando leis, orar para aumentar o salário, ferindo, entristecendo pessoas com seu caráter falido".
Nome não é "vara mágica"
Elizeu foi enfático ao afirmar que o nome de Jesus "não é uma vara mágica" e "não é uma assinatura, um contrato liberado para você orar, falar, desejar e usar o nome dele como bem quiser". A crítica se estendeu à prática de concluir orações com o nome de Jesus como se isso garantisse automaticamente resposta positiva.
Segundo a pregação, não adianta orar para cometer irregularidades e depois afirmar "Louvado seja Jesus" ao ver os resultados. A orientação bíblica apresentada é que a confiança do cristão deve estar em pedir "segundo a vontade de Deus", e não qualquer coisa de qualquer forma.
Pecados para a morte
Elizeu também alertou sobre os "pecados para a morte", mencionados na epístola, que são aqueles em que a pessoa tem prazer em continuar no pecado e rejeita persistentemente o arrependimento. Para esses casos, a orientação é clara: "não digo que ore".
O pastor finalizou com uma advertência: "Deus jamais destruiria uma família para te abençoar. Jamais. Então se alegre com sua conquista, seu jeito, seu modo. Só não envolva o nome dele".
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