Pastor diz que espíritos do espiritismo são demônios e questiona: existe cristão de esquerda?

Hernandes Dias Lopes provoca ao afirmar que práticas espíritas envolvem demônios e questiona compatibilidade entre cristianismo e ideologias de esquerda em entrevista polêmica.

Pastor diz que espíritos do espiritismo são demônios e questiona: existe cristão de esquerda?

O pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes gerou polêmica ao classificar o espiritismo como prática demoníaca durante entrevista ao canal Cortes do Inteligência. O religioso afirmou que os espíritos que se manifestam em sessões espíritas seriam, na realidade, entidades demoníacas, e não antepassados falecidos.


Com base em sua interpretação de Primeiro Samuel 28, Hernandes defendeu que os mortos não se comunicam com os vivos. Ele utilizou uma analogia para reforçar seu argumento:

Uma senhora foi na farmácia com a receita para comprar sulfato de bário. Era o remédio que ela precisava. E o farmacêutico não entendeu a letra do médico e deu para ela sulfito de barro. Ela tomou e morreu por causa de uma letra. O fato de eu achar que tô falando com o meu avô não anula o fato de que não é o espírito daquela pessoa


Cristianismo e política


Questionado sobre a possibilidade de um "verdadeiro cristão com alinhamento à política esquerdista", Hernandes afirmou que bandeiras como defesa do aborto e da ideologia de gênero seriam incompatíveis com o cristianismo. No entanto, ele fez ressalvas ao definir o que seria "esquerda", distinguindo posicionamentos ideológicos de ações como "amar o próximo e dividir".


O pastor também criticou a polarização excessiva no cenário político brasileiro, defendendo a necessidade de "construir pontes mais que levantar muros".

Salvação e evangelização


Em outro trecho da entrevista, Hernandes abordou a questão teológica da salvação de pessoas que nunca tiveram contato com o evangelho. Citando Romanos 1, ele foi enfático ao afirmar que a ignorância não constitui um caminho paralelo de salvação, reafirmando que Jesus seria o único caminho.


O pastor argumentou que mesmo povos isolados teriam uma "lei moral gravada no coração", mas reforçou que isso não substituiria a necessidade de fé em Cristo, aumentando, assim, a responsabilidade da igreja em evangelizar.

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