Pastor Elizeu Rodrigues ensina sobre 'pecado para a morte' e quando não se deve orar por pecadores
Pregador explica doutrina polêmica baseada em 1 João 5 sobre tipos de pecado que não merecem intercessão, citando casos como heresia e prática deliberada do pecado.
Pastor Elizeu Rodrigues gerou polêmica ao pregar sobre os limites da oração intercessória, afirmando que existem pecados "para a morte" pelos quais os cristãos não devem orar. A doutrina foi baseada na Primeira Epístola de João, capítulo 5, versículos 14 a 16.
O pregador destacou que "se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para a morte, orará. E Deus dará a vida aqueles que não pecarem para a morte. Há pecado para a morte. Por esse não digo que oreem", estabelecendo uma distinção radical entre tipos de pecado.
Contexto histórico e teológico
Segundo a pregação, o apóstolo João escreveu originalmente contra hereges em Éfeso que negavam a divindade de Jesus Cristo, chamados de "anticristos" no capítulo 2. Esses hereges "se afastaram da igreja" mas perturbavam os irmãos, tentando desfazer a pregação do apóstolo.
O pastor explicou que a mensagem serve como alerta contra "aqueles que pensam que Deus não julga, que Deus não condena, que Deus não exclui" e que "leem a Bíblia pelas suas lentes emocionais". Ele enfatizou que "existem orações, mesmo que intercessórias, que são contra a vontade de Deus".
O que caracteriza o "pecado para a morte"
O pregador detalhou três situações que configuram "pecado para a morte": quando "Jesus já matou" (referindo-se a pessoas falecidas), quando "a pessoa tem prazer em continuar no seu pecado" e "ama o que ofende Deus", e o caso de Ananias e Safira em Atos 5 como exemplo clássico.
O pastor finalizou alertando que "Deus só responde oração conforme a vontade dele" e que os fiéis devem entender que "quando você chegar no céu, você vai agradecer mais pelas orações não respondidas do que pelas orações respondidas".
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