TRF1 revoga prisão de Daniel Vorcaro e outros do caso Banco Master
Desembargadora Solange Salgado substituiu prisão preventiva por medidas cautelares como tornozeleira eletrônica e proibição de atividades financeiras para os envolvidos no caso bilionário.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou a libertação de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e outros envolvidos em investigação sobre supostos desvios bilionários. A decisão, da desembargadora Solange Salgado da Silva, revogou as prisões preventivas e aplicou medidas cautelares alternativas.
Os acusados terão que usar tornozeleira eletrônica, terão os passaportes retidos, ficam proibidos de deixar a comarca e não poderão exercer atividades financeiras. A medida gerou polêmica ao ser comparada com outros casos judiciais em andamento no país.
Críticas e questionamentos
Durante a discussão sobre a decisão, foram levantadas questões sobre suposta parcialidade da Justiça:
"Você vê estupradores, narcotraficantes sendo libertos, pessoas que golpearam a economia brasileira, que roubaram, desviaram dinheiro de velhinhos, de pessoas indefesas. Essas garantem a elas a liberdade"
Também foi questionado se a desembargadora teria sofrido pressões para reverter sua própria decisão anterior:
"A mesma desembargadora que determinou a prisão, agora determinou também que ela fosse cancelada. Será que ela sofreu alguma pressão?"
Envolvidos beneficiados
Entre os beneficiados com a decisão estão Augusto Félix e Oliveira Neto (superintendente executivo de tesouraria), Augusto Ferreira Lima (CEO do Banco Master), Ângelo Antônio Ribeiro Silva, Daniel Bueno, Daniel Vorcaro e Luís Antônio Bull.
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