Marco Feliciano perde a paciência com Mourão e o alerta de impeachment
O pastor Marco Feliciano que entre outros tem sido um grande apoiador político do atual presidente, não gostou do que o vice Mourão teria afirmado numa discussão envolvendo direita, esquerda e comunismo, a partir de uma afirmação de Bolsonaro feita em Israel na última visita ao país. Feliciano deu um susto no general lembrando que vice também pode sofrer impeachment
O vice-presidente Mourão disse crer que o comunismo é que seria de esquerda, e ainda afirmou não gostar de dar nomes aos movimentos em esquerda ou direita. Segundo ele, são duas correntes que promovem o totalitarismo.
“De esquerda, é o comunismo, não resta a mínima dúvida. Se a gente for olhar, sabe que sou um crítico contumaz desta questão de direita e esquerda.”, disse.
Ele ainda discordou das duas vertentes e reiterou a questão de
totalitarismo, incluindo o nazismo que foi tema da afirmação de Bolsonaro em Israel.
“Eu acho que são ambas visões totalitárias, de controle total da população, de desrespeito aos direitos humanos e que não se coadunam com o espírito que a gente busca para a humanidade […] Eu critico direita e esquerda. […] Nazismo e comunismo são duas faces de uma moeda só, o totalitarismo”, acredita.
O pastor e deputado Marco Feliciano além de ter perdido paciência com o braço direito do presidente, chegou até mandar um recado claro e direto ao general , lembrando que até ele como vice pode sofrer um impeachment.
“Até quando, general Mourão, abusarás da nossa paciência? Depois de culpar injustamente o presidente Jair Bolsonaro pela divulgação de um vídeo, agora corrige o presidente em público com a questão do nazismo, mais uma vez minando a autoridade presidencial. Muita deslealdade!”, disse.
E continuou dizendo que Mourão desde que assumiu o governo ao lado de Bolsonaro milita contra o presidente.
“Nunca vi vice falar tanto. Desde janeiro, contradiz o tempo todo seu superior. Sua conduta é desleal/indigna/desonrosa e indecorosa! Vice também sofre impeachment: é crime de responsabilidade proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”,