Sílvio escreve carta e revela: “Minha memória vai se apagando”

Foi redigida uma carta, por Silvio Santos, e então divulgada nesta semana através de familiares, para o prefácio do livro “Sonho Sequestrado”. A obra, elaborada por Marcondes Gadelha, conta a corrida do apresentador às eleições presidenciais da década de 80 (mais especificamente no ano de 89). Datada de 31 de julho deste ano, Silvio Santos tem se apresentado como espirituoso e conta acerca de memórias perdidas. “Como muito de meus órgãos, incluindo óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente.” De acordo com o “dono do baú”, o livro trouxe lembranças esquecidas. “Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio”, continuou.

Silvio fala sobre quando desejava tentar as eleições

O dono da emissora também conta seu ínicio e também o momento em que desiste da carreira política. “Considero que estava qualificado para exercer a Presidência da República e tenho certeza de que a equipe que escolheria, no mínimo, melhoraria as condições das pessoas mais necessitadas neste país.” “Parte do povo mais humilde do Brasil, infelizmente, ainda vive debaixo de pontes, em casebres de papelão ou de madeira, onde, muitas vezes, só tem um prato de feijão para comer e ainda precisa se preocupar com saúde e com os remédios que precisa tomar.” “Minha atuação seria voltada para esses temas que tanto afligem a nossa pobre população.” “Os demais problemas do nosso país seriam enfrentados também pelo presidente Silvio Santos, mas preservada sempre a prioridade dada à habitação e à saúde.” Silvio Santos disse também ter se emocionado com o que leu. “Você, com seu talento de escritor e generosidade de amigo, me deixou por diversos momentos com lágrimas de saudade e emoção ao trazer de volta aqueles compromissos.” Foi questionado também pelo comunicador acerca de como seria sua vida caso tivesse vencido a eleição. “Hoje, com 90 anos, me pergunto se teria sido bom para mim, para a minha família, para a minha televisão e para as pessoas que gostam de mim ter colocado a faixa verde e amarela que estampa a capa do livro.” Sílvio entende que seu papel teria sido importante na presidência. “Sei, porém, que teria sido bom para a causa. E isso me basta. O desafio, então, estava aceito em qualquer circunstância”, concluiu. Fonte: Gente
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