Críticas à parcialidade judicial após soltura de banqueiro em comparação com casos políticos

Libertação de Daniel Vorcaro e outros do Banco Master pelo TRF1 gera críticas sobre suposta disparidade no tratamento judicial entre casos de corrupção e processos contra Bolsonaro.

Críticas à parcialidade judicial após soltura de banqueiro em comparação com casos políticos

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou a libertação de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e outros investigados em operação contra suposta fraude fiscal. A decisão, assinada pela desembargadora Solange Salgado da Silva, substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares.


Entre as condições impostas estão o uso de tornozeleira eletrônica, a retenção de passaporte e a proibição de exercer atividades financeiras. A medida beneficia também Augusto Félix, Oliveira Neto, Augusto Ferreira Lima, Ângelo Antônio Ribeiro Silva, Daniel Bueno e Luís Antônio Bull, todos envolvidos no caso.


Críticas à decisão


A revogação das prisões gerou questionamentos sobre disparidade no tratamento judicial. Críticos apontam que investigados em casos de corrupção e crimes financeiros recebem liberdade com medidas alternativas, enquanto figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados não teriam tido as mesmas oportunidades processuais.


Comentários destacaram que estupradores, narcotraficantes e acusados de golpes contra idosos também estariam recebendo garantia de liberdade, contrastando com ordens de prisão a idosos doentes que necessitam de tratamento.


Questionamentos sobre parcialidade


A mesma desembargadora que determinou a prisão dos investigados agora revogou a medida, levantando suspeitas sobre possível pressão judicial. A decisão foi alvo de críticas que apontam "verdadeira parcialidade" na atuação da Justiça brasileira.


O caso segue sob análise judicial, com as medidas cautelares vigentes até novo posicionamento do tribunal.

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