Greve de caminhoneiros fracassa e revela crise de liderança e união
Movimento previsto parou nesta quinta-feira não se concretiza nas estradas; especialistas analisam divisões à luz dos princípios bíblicos de organização e propósito.
As principais rodovias federais do Brasil não registraram nenhuma paralisação de caminhoneiros até o fim da manhã desta quinta-feira (4). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não contabilizou bloqueios de pistas nas estradas sob sua jurisdição.
Em rodovias estaduais importantes, como a SP-348 (Rodovia dos Bandeirantes), que liga São Paulo a Campinas, o tráfego permaneceu normal nos 81 quilômetros entre a capital paulista e a cidade do interior. Trechos monitorados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo também não apresentaram qualquer movimentação no sentido de paralisação.
Contexto da mobilização
A intenção de paralisação partiu de um encontro entre Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, representante da União Brasileira dos Caminhoneiros, e Sebastião Coelho, desembargador aposentado que ofereceu apoio jurídico ao movimento.
A categoria reivindicava melhorias como aposentadoria especial, reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e estabilidade contratual. O movimento, que não se concretizou, serviu para animar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que viram uma oportunidade de manifestação.
O mesmo cenário de normalidade foi verificado em rodovias fluminenses, onde igualmente não há registros de paralisações ou bloqueios. O tráfego segue fluindo normalmente pelas principais vias do país.
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