Filhos de Bolsonaro alertam para deterioração da saúde do ex-presidente na prisão

Carlos e Flávio Bolsonaro manifestam preocupação com crises de soluços e refluxo do pai, que permanece preso na Polícia Federal.

Filhos de Bolsonaro alertam para deterioração da saúde do ex-presidente na prisão

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta deterioração significativa em seu estado de saúde durante a prisão na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, com crises persistentes de soluços e refluxo que preocupam familiares e equipes médicas. A situação foi divulgada publicamente pelos filhos Carlos e Flávio Bolsonaro, que classificam o quadro como grave.


Segundo informações médicas de 8 de dezembro de 2025, o maior sinal de alerta são as crises de soluços persistentes durante o sono. A condição, monitorada desde pelo menos setembro, teve nova crise registrada na noite de 25 de novembro, conforme revelado por Flávio Bolsonaro.


Contexto da prisão


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou no dia 25 de novembro o início do cumprimento da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão no caso da trama golpista. Seus filhos afirmam que o ambiente carcerário agrava condições de saúde pré-existentes. Carlos Bolsonaro divulgou vídeos do pai durante crises de soluços, argumentando ser necessário mostrar a urgência por cuidados especializados.


O vereador do Rio de Janeiro classificou a situação como "tragédia anunciada" e defende que seu pai precisa de atendimento médico 24 horas por dia. Ele alega que a condição piorou no regime fechado, embora um vídeo divulgado tenha sido registrado antes da prisão.


Riscos à saúde


Médicos alertam que soluços persistentes podem indicar problemas digestivos ou neurológicos. Carlos Bolsonaro mencionou o risco de broncoaspiração pelo refluxo gastroesofágico, que pode ser fatal se não tratado adequadamente. Flávio Bolsonaro acrescentou que o pai desconfia da origem da comida servida na prisão.


Em setembro de 2025, médicos afirmaram que Bolsonaro não precisaria ser transferido para hospital, mas a persistência dos sintomas levantou novas questões sobre a adequação dos cuidados médicos no local de custódia.


A situação tem repercussão política e jurídica, com a defesa usando o argumento da saúde deteriorada em pedidos judiciais. A Polícia Federal mantém que oferece todos os cuidados médicos necessários dentro dos protocolos estabelecidos.

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